FRIDA KALHO: UMA MULHER DE PEDRA DÁ LUZ À NOITE
Programa Municipal de Fomento à Dança para São Paulo - Lei 10.071
Galeria Olido – Sala Paissandu - 2º andar Av. São João, 473 - São Paulo/SP - Tel.: 3334-0001
De quinta a domingo - 28, 29, 30 de junho e 1 & 5, 6, 7 e 8 de julhode quinta a sabado às 20h - domigo às 19h.
Galeria Olido – Sala Paissandu - 2º andar Av. São João, 473 - São Paulo/SP - Tel.: 3334-0001
De quinta a domingo - 28, 29, 30 de junho e 1 & 5, 6, 7 e 8 de julhode quinta a sabado às 20h - domigo às 19h.
Frida Kahlo - Uma Mulher de Pedra dá Luz à NoiteEspetáculo teatro-coreográfico de Maura Baiocchi e Taanteatro Companhia.Frida Kahlo (1907 – 1954)foi a principal mediadora da relação entre herança nativa e cultura moderna de seu país, o México. A obra de Kahlo mostra uma busca por autenticidade relacionada à origem, nacionalidade, natureza, gênero e à criação de uma mitologia pessoal. Traduziu suas experiências, sobretudo as mais trágicas, em auto-retratos de rara beleza, incorporando seus dilemas e obsessões. Manteve vivo o diálogo com sua herança cultural polimorfa e a sua própria realidade psico-física.O espetáculo Frida Kahlo – Uma Mulher de Pedra dá Luz à Noite é uma experiência radical e única de se dançar a força e o magnetismo que emanam da obra da artista que se confunde com sua própria vida. Um tributo à extraordinária Frida Kahlo de Rivera. Uma aventura e um mergulho na força e fragilidade do universo feminino regido por: imaginação, inconformismo, independência, perseverança, foco e intensidade.
Em busca das energias essenciais de Kahlo nos deparamos com seu ímpeto de sugar todo o prazer possível da vida e sua obsessão por sua própria face - armas contra o silêncio, a solidão e a extrema dor de um corpo devastado pelo ciúme velado por Diego Rivera - muralista e ativista político de esquerda - sua maior paixão, e por sucessivas cirurgias (34 ao todo) a maioria na coluna, na perna e no pé direitos. TrajetóriaO espetáculo estreou em 1991 no TUCA em São Paulo como um solo de Maura Baiocchi. Representou o Brasil no Internacional Butoh & Related Arts Festival em Bremen/Alemanha em 1992. Em 1994 faz temporada no Teatro Municipal San Martin em Córdoba/Argentina marcando o início de um processo colaborativo entre a Taanteatro e artistas argentinos. Circulou durante sete anos por diversas cidades da região Centro-Sul do Brasil. Em 2001, reconstruído para duas dançarinas-atrizes – a própria Maura e Ilana Gorban - abriu a Mostra Taanteatro 10 Anos realizada na Fundação Nacional de Arte em São Paulo. Sua terceira reconstrução, em 2007 – concebida para três dançarinas-atrizes - é uma homenagem ao centenário de aniversário da pintora mexicana nascida em 6 de julho de 1907.
Nesta nova encenação, aprimoramos os figurinos - inicialmente construídos pelo artista plástico e fashion designer Eurico Rocha - as coreografias, os textos, o cenário e a trilha sonora a partir de uma pergunta-enigma: se Frida Kahlo fosse viva hoje, o que teria a nos dizer sobre a atual realidade sócio-política latino americana e também mundial? Enigma que nos levou naturalmente a um procedimento ainda mais radical de desconstrução da nossa “mulher de pedra que dá luz à noite” e à sua conseqüente reterritorialização em novos e desafiadores caminhos cênicos. Essa luz que joga sobre tudo e todos, capaz de iluminar a noite mais escura não seria a sua capacidade de rir de si mesmo (em alusão ao rir-de-si-mesmo nietzschiano)?
Em busca das energias essenciais de Kahlo nos deparamos com seu ímpeto de sugar todo o prazer possível da vida e sua obsessão por sua própria face - armas contra o silêncio, a solidão e a extrema dor de um corpo devastado pelo ciúme velado por Diego Rivera - muralista e ativista político de esquerda - sua maior paixão, e por sucessivas cirurgias (34 ao todo) a maioria na coluna, na perna e no pé direitos. TrajetóriaO espetáculo estreou em 1991 no TUCA em São Paulo como um solo de Maura Baiocchi. Representou o Brasil no Internacional Butoh & Related Arts Festival em Bremen/Alemanha em 1992. Em 1994 faz temporada no Teatro Municipal San Martin em Córdoba/Argentina marcando o início de um processo colaborativo entre a Taanteatro e artistas argentinos. Circulou durante sete anos por diversas cidades da região Centro-Sul do Brasil. Em 2001, reconstruído para duas dançarinas-atrizes – a própria Maura e Ilana Gorban - abriu a Mostra Taanteatro 10 Anos realizada na Fundação Nacional de Arte em São Paulo. Sua terceira reconstrução, em 2007 – concebida para três dançarinas-atrizes - é uma homenagem ao centenário de aniversário da pintora mexicana nascida em 6 de julho de 1907.
Nesta nova encenação, aprimoramos os figurinos - inicialmente construídos pelo artista plástico e fashion designer Eurico Rocha - as coreografias, os textos, o cenário e a trilha sonora a partir de uma pergunta-enigma: se Frida Kahlo fosse viva hoje, o que teria a nos dizer sobre a atual realidade sócio-política latino americana e também mundial? Enigma que nos levou naturalmente a um procedimento ainda mais radical de desconstrução da nossa “mulher de pedra que dá luz à noite” e à sua conseqüente reterritorialização em novos e desafiadores caminhos cênicos. Essa luz que joga sobre tudo e todos, capaz de iluminar a noite mais escura não seria a sua capacidade de rir de si mesmo (em alusão ao rir-de-si-mesmo nietzschiano)?
Na galeria Olido, de Graça!
Vamos?
1 comment:
Já te disse que estou lá com você!
Post a Comment